A tecnologia faz parte da vida das pessoas quase todo o tempo, seja no âmbito pessoal ou profissional. Diariamente, surgem novidades, como sistemas, ferramentas e aplicativos que visam melhorar rotinas. Isso também se aplica ao setor de saúde.
A conectividade e tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço na saúde e com isso, surgem conceitos novos, que são desafiadores para os gestores, porém promissores para uma gestão de saúde com mais eficácia.
A interoperabilidade no setor de saúde é um deles! Já ouviu falar sobre o assunto? Neste artigo, iremos detalhar o que é, como se aplica na área da saúde e quais são as vantagens de sua implementação.
Continue a leitura e descubra.
Índice
- 1 O que é interoperabilidade na saúde?
- 2 Interoperabilidade na saúde pública
- 3 Ferramentas utilizadas para interoperabilidade na saúde
- 4 Quais são os benefícios de um sistema interoperável?
- 5 Integração dos dados do paciente
- 6 Economia
- 7 Eficiência na comunicação
- 8 Humanização do atendimento
- 9 Conectividade e tecnologia na saúde: fatores indispensáveis
O que é interoperabilidade na saúde?
A interoperabilidade é um conceito ligado ao setor de tecnologia da informação (TI), que trata-se da capacidade de conectividade entre sistemas, softwares e plataformas se comunicarem e trocarem dados sem a necessidade de intervenção humana.
Em outras palavras, estamos falando de sistemas que não necessitam de um operador para trocarem dados e informações ou mesmo comandos. São diferentes ferramentas trabalhando de forma simultânea, independente de suas distinções digitais.
Com a importância dos dados em um contexto estratégico e de tomada de decisão, o acesso e interpretação de informações se faz importante em uma jornada do paciente cada vez mais digital.
A interoperabilidade na saúde surge para deixar o segmento ainda mais conectado e eficiente na relação médico-paciente.
Interoperabilidade na saúde pública
Investir em tecnologia é também um desafio para instituições de saúde, sobretudo, as públicas. No Brasil, o assunto ainda está em evolução, mas é de extrema importância, dadas as urgências que o setor de saúde passa de forma rotineira.
O conceito de interoperabilidade é mencionado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na portaria 2.073/11, que regulamenta a utilização de padrões dentro do âmbito do SUS, em todos os níveis federativos, bem como o setor de saúde suplementar e sistemas privados.
Isso quer dizer que, dentro da saúde pública, existem padrões que devem ser seguidos para que haja a comunicação entre sistemas e plataformas.
Ferramentas utilizadas para interoperabilidade na saúde
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o conceito de interoperabilidade na saúde, conheça quais sistemas e plataformas que podem ser utilizadas. Confira!
- Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP): bastante presente na rotina de saúde, ele se torna uma poderosa ferramenta para agilizar os serviços em todo tipo de atendimento.
- Sistema de Informação Radiológica (RIS): automatiza a gestão de centros de diagnóstico por imagem, com a interoperabilidade, facilita o fluxo de dados e informações entre os setores.
- Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS): ferramenta de armazenamento de imagens médicas. A integração com outros sistemas simplificaria ainda mais a troca de informações, agilizando o atendimento.
- Sistema de Gestão (ERP): ERPs são sistemas modulares utilizados por diversos segmentos de mercado, inclusive, a saúde. Com ele, os diversos setores podem trocar informações de forma fluida.
Quais são os benefícios de um sistema interoperável?
Se você chegou até aqui, provavelmente já se convenceu de que a tecnologia é uma grande aliada da saúde. As vantagens da implementação de um sistema interoperável são inúmeras. Veja algumas delas a seguir.
Integração dos dados do paciente
Com a integração de todos os dados do paciente presentes nas diversas ferramentas e plataformas, fica mais simples a visualização de dados por toda a equipe de saúde que atua no acompanhamento de um paciente.
Assim, através de poucos cliques, todos conseguem ter acesso a informações valiosas dentro da jornada de saúde do paciente.
Economia
O poder de ação, produtividade e resolução de gargalos tende a impactar positiva e diretamente os investimentos, com otimização de diagnósticos e redução de gastos desnecessários com recursos.
Eficiência na comunicação
Com a integração, falhas de comunicação não serão mais um problema corriqueiro na sua unidade de saúde. O que tende a tornar todos os processos mais eficientes.
Humanização do atendimento
Ao desafogar uma equipe e melhorar os fluxos, todos tendem a ter mais tempo para focar no paciente, o que proporciona uma experiência mais próxima e humanizada entre todos.
Conectividade e tecnologia na saúde: fatores indispensáveis
Hoje em dia, é impossível falar de saúde e não falar de tecnologia: seja no uso de um aplicativo que facilite a marcação de consultas e exames ou sistemas que permitam a conectividade entre médicos e pacientes para telemedicina.
Conectividade e tecnologia são ferramentas indispensáveis para a saúde, na iniciativa pública ou privada.
Sistemas de gestão de saúde podem auxiliar a sua unidade na busca por uma jornada mais eficiente e humanizada. Quer saber mais sobre assuntos relacionados a tecnologia e gestão de saúde? Acesse o blog do Hygia.
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