O papel do Sistema Único de Saúde (SUS) vem ganhando destaque nos últimos anos entre a sociedade, governos e até mesmo empresas.
Garantido pela Constituição Federal de 1988, por meio da Lei nº 8.080/1990, o SUS contempla mais de 190 milhões de cidadãos, onde cerca de 80% da população depende dos seus serviços atendimentos médicos.
A chegada da pandemia de Covid-19 forçou adaptações em todos os setores e na saúde pública não foi diferente. O papel do SUS foi fundamental para evitar uma catástrofe ainda maior.
De forma emergencial, foi preciso a expansão da quantidade de leitos disponíveis, capacitação das equipes, além de foco na gestão de recursos e insumos, de modo a garantir a assistência integral aos pacientes.
Neste artigo você vai entender o papel do SUS na pandemia de Covid-19 e a importância de contar com um sistema de gestão da saúde pública nas unidades de atendimento médico.
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O que é SUS?
O Sistema Único de Saúde (SUS) é formado pelo conjunto de ações e serviços em saúde realizados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações que são mantidas pelo Poder Público.
É válido salientar que a iniciativa privada tem permissão para participar do SUS de forma complementar.
Como sabemos, o SUS possui os seguintes princípios:
- Universalidade: Que garante a todo cidadão o direito à saúde e aos serviços de todos os serviços públicos em saúde. Sendo assim, o governo tem o dever de fornecer assistência à saúde de forma igualitária para todos.
- Integralidade: Focado na prevenção e reabilitação da saúde, o princípio da integralidade aponta que todas as pessoas devem receber assistência integral desde as necessidades básicas, sendo pautado em ações preventivas.
- Equidade: Este princípio aborda que todos os cidadãos são iguais perante o SUS. Porém, é válido ressaltar que não significa fornecer os mesmos serviços de saúde para todos, pois cada um possui necessidades específicas. A assistência deve ser realizada de forma individual.
Sendo assim, os serviços de saúde passam a ser universais, sendo baseados na descentralização e democratização nas ações e serviços em saúde.
Antes da constitucionalização do SUS, a saúde era entendida como “estado de não doença”, e, sendo assim, era baseada na curva de agravos à saúde. Ou seja, significava apenas a remediação de efeitos, sem ênfase nas causas.
A evolução do sistema de saúde, se deu a partir de uma noção mais centrada na prevenção de agravos e, também, na promoção da saúde. Desta forma, passa a ser relacionada à questões sociais, como por exemplo:
- Qualidade de vida da população
- Educação
- Meio ambiente
- Saneamento básico
- Vigilância Sanitária e farmacológica
- Lazer
- Moradia
Entre outros.
Composto por um conjunto de agentes e agências, o sistema de saúde possui como objetivo principal a garantia da saúde das pessoas e comunidades. Consideram-se agentes e agências:
- Agentes: Profissionais e trabalhadores da saúde
- Agências: Instituições e empresas, públicas ou privadas, governamentais ou não, que possuem a finalidade de proteger, recuperar, promover e reabilitar a saúde dos indivíduos e das comunidades
O sistema de saúde no Brasil é composto por estabelecimentos e serviços vinculados a diversas organizações públicas e privadas, estas com fins lucrativos ou não.
O papel do SUS na pandemia de Covid-19
A pandemia causada pela disseminação do novo coronavírus, mostrou a força e a importância do papel do SUS na assistência à população.
Repentinamente, os gestores precisaram modificar as suas estratégias de gestão da saúde pública para aderir aos protocolos emergenciais definidos pelo Ministério da Saúde em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A construção de hospitais de campanha, o treinamento de profissionais para atuação na linha de frente, abertura de vagas para recrutar novos profissionais, expansão de leitos e compras de recursos como respiradores e insumos, de forma rápida, mostraram a flexibilidade e rápida adaptação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na iniciativa privada, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), embora ampliados, foram passíveis de lotação em curto espaço de tempo, sendo preciso estar alinhado ao SUS para organizar a capacidade de assistência ao paciente.
Para que toda a estratégia operacional pudesse ser realizada com segurança, contar com um sistema de gestão da saúde nas unidades de atendimento, foi imprescindível. A tecnologia, mais uma vez, mostrou a sua importância no curso dos atendimentos à população.
Importância de contar com um sistema de gestão da saúde pública
Altamente contagiosa, a pandemia demandou estratégias de fluxos de atendimento, para evitar aglomerações, além de recursos tecnológicos como exames de tomografia, Raio-X, Telemedicina, entre outros.
Um sistema de gestão da saúde pública, além de promover maior controle dos recursos e gestão de leitos, por exemplo, também fornece informações como mapeamentos de risco, velocidade do contágio, locais mais propensos, entre outras informações fundamentais para a tomada de decisão mais assertiva e estratégica pelos gestores.
O Hygia é um Sistema de Gestão da Saúde completo, que possui módulos e integrações com o Prontuário Eletrônico do Paciente, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), redes de laboratórios, assistência farmacêutica, além do sistema do Ministério da Saúde, entre outros, e vem sendo utilizado, dentre outros locais, pelo município de Ribeirão Preto em São Paulo (SP).
Os profissionais de saúde têm acesso às informações como estado clínico do paciente, procedimentos e exames realizados, em tempo real, promovendo assistência humanizada e ágil.
Com a alta demanda de atendimentos em laboratórios, o sistema de gestão da saúde como o Hygia proporciona agilidade no processamento dos exames e na análise clínica.
Em Ribeirão Preto, por exemplo, em setembro de 2020, o Laboratório Municipal iniciou o processamento de novos exames, que somados aos já realizados, atingiu um total de mais de 150 tipos de exames possíveis de serem realizados, por meio da infraestrutura instalada.
Conheça o Hygia
O Hygia é um software voltado à gestão da saúde pública, desenvolvido por especialistas com o objetivo de automatizar processos e promover a integração entre unidades de saúde da rede pública.
Além disso, o sistema também realiza a informatização de clínicas universitárias, responsáveis pelo acolhimento e assistência à grande parte da população. Dentre as vantagens do Hygia, podemos destacar:
- Eficiência com a otimização dos recursos disponíveis nas unidades de saúde
- Redução de filas de espera por meio da agilização no atendimento aos pacientes
- Integração com o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)
- Economia por meio do controle de recursos, visando o combate às fraudes
- Gestão adequada de alta demanda de pacientes
- Integração de informações para agilizar a tomada de decisão.
O Hygia contribui, ainda, para o agendamento de consultas e exames, além do controle de estoque e distribuição de medicamentos. Conheça as versões da solução:
- Hygia Full: Reúne todas as funcionalidades de um sistema robusto e completo para a gestão da saúde. Customizada para atender com eficiência as demandas das unidades de saúde presentes em prefeituras de cidades com mais de 300 mil habitantes.
- Hygia Lite: Voltado à gestão da saúde de pequenos municípios, com até 100 mil habitantes, a versão lite do Hygia promove informatização de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de estar integrado à atenção especializada, farmacêutica e de urgência e emergência.
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Neste post você conferiu a importância do papel do SUS na pandemia de Covid-19, aliado à utilização de um sistema de gestão da saúde completo, como o Hygia. Gostou do conteúdo? Compartilhe em suas redes sociais!