O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi instituído em 1975 pelo Ministério da Saúde.
Com o passar dos anos, o uso da tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação vem sendo implementado pelos gestores das instituições de saúde tanto da rede pública, quanto da rede não pública.
Atualmente, estamos vivenciando a maior campanha de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) e, neste contexto de vacinação em massa, que requer planejamento por parte dos gestores, vamos entender como a tecnologia atua no planejamento da campanha de vacinação.
Neste artigo abordaremos 3 formas de utilizar a tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação no seu Estado ou Município.
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Índice
- 1 Como utilizar a tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação?
- 2 VaciVida
- 3 Hygia
- 4 Tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação: 3 formas de utilizá-la!
- 5 1- Realize campanhas regionalizadas por meio do mapeamento da saúde populacional
- 6 2- Mensure a demanda correta de imunizante para cada campanha
- 7 3- Monitore os vacinados para que retornem em campanhas futuras
Como utilizar a tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação?
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro tem suas campanhas de vacinação realizadas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), instituído pelo Ministério da Saúde em 1975.
Inicialmente, o objetivo do PNI era a coordenação das ações voltadas às imunizações, que na época, eram caracterizadas pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura.
Ao ser institucionalizado, o Programa Nacional de Imunizações passou a coordenar as atividades de imunizações desenvolvidas cotidianamente na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para que isso fosse possível, os gestores traçaram diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), por meio da prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria.
Com o passar dos anos, novas tecnologias foram surgindo e a informatização das unidades de saúde tornou-se imprescindível para o funcionamento coordenado e integrado das instituições.
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A utilização de um sistema de gestão da saúde pública é fundamental para o controle não só das atividades, como também dos recursos disponíveis, permitindo uma gestão eficiente, transparente, além de evitar desperdícios e prevenir fraudes.
Com a chegada da pandemia causada pela disseminação do novo coronavírus, foi necessário desenvolver vacinas em um curto espaço de tempo e iniciar campanhas de vacinação em massa.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos gestores que ainda lidam com poucas doses disponibilizadas para a sua região, além da grande quantidade de cidadãos que precisam ser imunizados.
VaciVida
Em São Paulo (SP), foi implementado o sistema VaciVida que permite o acompanhamento individualizado e em tempo real dos registros de pessoas imunizadas contra a Covid-19.
O banco de dados presente no sistema conta com relatórios atualizados de doses aplicadas e a cobertura vacinal atualizada dos 645 municípios paulistas.
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Hygia
O Hygia é um software voltado à gestão da saúde pública. Ele conta com vários módulos integrados, inclusive de vacinação.
A solução possui duas versões: o Hygia Full, que reúne todas as funcionalidades de um software robusto para a gestão da saúde, além de ser customizado para atender com eficiência às demandas das unidades de saúde presentes em prefeituras de grandes municípios, garantindo assim, uma gestão otimizada e promovendo o acolhimento humanizado da população; e o Hygia Lite, a versão compacta do sistema, desenvolvida para prefeituras de cidades com até 100 mil habitantes.
Além de promover a informatização de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o Hygia está integrado à atenção especializada, farmacêutica e de urgência/emergência.
Os municípios de Ribeirão Preto e São Bernardo do Campo, em São Paulo (SP), utilizam o sistema, inclusive realizando registros de vacinações.
O Hygia tem um módulo de vacinação que exporta os dados das aplicações tanto para o SI/PNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização), como também para o e-SUS, dependendo se a aplicação foi realizada em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (e-SUS) ou não (SI/PNI).
Tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação: 3 formas de utilizá-la!
Confira, a seguir, 3 formas dos gestores utilizarem a tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação do seu município!
1- Realize campanhas regionalizadas por meio do mapeamento da saúde populacional
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência a 70% da população brasileira. A crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, aumentou o número de usuários do SUS.
Com o aumento dos usuários e consequente demanda por atendimento médico ou serviços de saúde como a vacinação, os gestores precisaram criar novas estratégias e campanhas de vacinação em massa com o auxílio da tecnologia.
Para que toda a população do município seja alcançada com as ações estratégicas em saúde, é importante realizar as campanhas através dos resultados obtidos por meio do mapeamento da saúde populacional.
Por isso, é importante registrar e obter dados sólidos dos cidadãos cadastrados no sistema de saúde.
2- Mensure a demanda correta de imunizante para cada campanha
Para evitar problemas como a falta de doses de vacinas, é imprescindível que o gestor da saúde obtenha dados e indicadores consolidados referentes às demandas do Estado e/ou Município.
Assim, poderá controlar as quantidades das aplicações e os insumos, evitando desperdícios e possíveis fraudes.
Além disso, é válido ressaltar a importância da logística de distribuição e armazenamento dos imunizantes.
Contar com um sistema de gestão da saúde pública, neste contexto, é fundamental já que ele auxilia no planejamento e distribuição de recursos de acordo com as demandas, além de possibilitar o cruzamento de informações populacionais, entre outras funcionalidades.
3- Monitore os vacinados para que retornem em campanhas futuras
Realizar o acompanhamento e o devido registro das pessoas vacinadas no sistema é importante para que a campanha de vacinação tenha seu objetivo cumprido.
Dentre as informações que deverão ser registradas estão:
- Data da aplicação;
- Local;
- Horário;
- Profissional;
- Nome do Paciente;
- Lote;
- Até possíveis reações adversas pós-vacina e outras informações.
Além de orientar os profissionais de saúde ao registro dos dados dos pacientes no sistema, é imprescindível contar com estratégias que visem o engajamento do cidadão e o retorno para completar o ciclo de imunização.
O banco de dados obtido, futuramente poderá ser utilizado para a realização de novas campanhas de vacinação.
A tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação ajudará a gestão no recorte entre os indivíduos, seleção de grupos prioritários, além de possibilitar o estabelecimento de um local de vacinação direcionado ao cidadão para evitar aglomerações.
Neste artigo abordamos a importância de contar com um sistema de gestão da saúde e da tecnologia no planejamento de campanhas de vacinação no SUS.
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